Distingui os diferentes métodos científicos, escolas de pensamento, teorias e modelos de análise para identificar a origem do atraso da ciência econômica e da sub-performance das economias nacionais. Possibilita o correto uso deste campo científico para o estabelecimento de políticas econômicas e inovações institucionais eficientes de qualquer matriz ideológica. Cria um modelo de análise econômica normativamente neutro (compatível com o método científico institucional) com variáveis institucionais e de comportamento de agentes econômicos representativos da diversidade temporal (passada/presente/futura) e geográfica (economias nacionais especificas) do objeto de análise (economia).
Pode ser utilizado como instrumento para diagnóstico (identificação de instituições e comportamentos dominantes) de economias nacionais passadas (“economia histórica”) ou presentes (“economia positiva”) e como instrumento de planejamento futuro (“economia normativa”).

SUMÁRIO

ANÁLISE ECONÔMICA INSTITUCIONAL PÓS-KEYNESIANA:
ESTRATÉGIAS E SISTEMAS DE DECISÕES DE GASTO.

INTRODUÇÃO: o atraso da ciência econômica e a sub-performance de economias nacionais.

I - O MÉTODO CIENTÍFICO INSTITUCIONAL: MODELOS DE ANÁLISE COM VARIÁVEIS INSTITUCIONAIS E DE COMPORTAMENTO DOS AGENTES ECONÔMICOS.

1 ) O método científico primitivo neoclássico e as limitações que contribuem para o atraso secular da ciência econômica: modelos de análise com pressupostos absolutos, abstratos, ahistóricos e primitivos institucionais e de comportamento dos agentes econômicos.

2 ) O método científico keynesiano e as limitações que evitam o rompimento definitivo com a metodologia primitiva neoclássica: modelos com pressupostos relativos, realistas, históricos e modernos institucionais e de comportamento dos agentes econômicos.

3 ) O método científico institucional-evolucionista e as limitações que evitam o rompimento definitivo com a metodologia primitiva neoclássica: modelos com pressupostos de comportamento dos agentes econômicos e variáveis institucionais.

4 ) O método científico institucional: modelos com variáveis institucionais e de comportamento dos agentes econômicos.

II - A ESCOLA DE PENSAMENTO ECONÔMICO PÓS-KEYNESIANA: A DEMANDA NOMINAL AGREGADA DETERMINA A OFERTA NOMINAL AGREGADA DE BENS E SERVIÇOS.

1 ) A escola de pensamento pós-keynesiana versus a escola de pensamento neoclássica: pressupostos institucionais e de comportamento de agentes econômicos.

1 . 1 ) Pressuposto institucional: economia monetária empresarial versus economia de troca.

1 . 2 ) Pressuposto de comportamento dos agentes econômicos: dualismo segurança/risco sob futuro incerto versus dualismo satisfação/sacrifício sob futuro previsível.

1 . 3 ) "Princípio da demanda efetiva" versus "lei de Say": demanda nominal agregada determina a oferta nominal agregada versus "a oferta cria a sua própria demanda".

2 ) "Síntese neoclássica" e as limitações da incorporação e redução do pensamento keynesiano a escola neoclássica: inflexibilidade de preços/salários e outras "imperfeições do mercado" como causas de "equilíbrio em desemprego" e a adição de oferta/demanda por moeda a poupança e investimento como determinantes da taxa de juros.

3 ) Aperfeiçoamento da escola de pensamento econômico pós-keynesiana através do método científico institucional: modelos com variáveis institucionais e de comportamento dos agentes econômicos.

4 ) Aperfeiçoamento dos modelos da escola de pensamento econômico pós-keynesiana através de modelos de análise econômica institucional: necessidade de substituição dos limitados modelos estáticos/bidimensionais de análise matemática através de funções e gráficos por modelos dinâmicos/ multidimensionais de análise institucional do fluxo de decisões de gasto dos agentes econômicos.

III - O MODELO DE ANÁLISE ECONÔMICA INSTITUCIONAL PÓS-KEYNESIANO: ESTRATÉGIAS E SISTEMAS DE COORDENAÇÃO, COOPERAÇÃO, SUBORDINAÇÃO E INOVAÇÃO DE DECISÕES DE GASTO DE AGENTES ECONÔMICOS.

1 ) Decisões de gasto de agentes econômicos: comandando recursos reais e títulos de crédito através de títulos de crédito.

1 . 1 ) Empresa: unidade decisória de gasto intermediário objetivando a produção de bens e serviços privados.

1 . 1 . 1 ) Decisões de produção: decisões de gasto em bens e serviços intermediários.

1 . 1 . 2 ) Decisões de investimento: decisões de gasto em bens e serviços de capital.

1 . 1 . 3 ) Decisões de financiamento: decisões de gasto para troca de títulos de crédito.

1 . 2 ) Indivíduo: unidade decisória de gasto final objetivando o consumo de bens e serviços privados e públicos.

1 . 2 . 1 ) Decisões de consumo: decisões de gasto em bens e serviços finais de consumo.

1 . 2 . 2 ) Decisões de trabalho: decisões de gasto em bens e serviços intermediários de educação, treinamento e meios de procura por trabalho.

1 . 2 . 3 ) Decisões de empreendimento: decisões de gasto em bens e serviços de capital empresariais pré-operacionais.

1 . 2 . 4 ) Decisões de cidadania: decisões de gasto em contribuições eleitorais partidárias e tributárias governamentais.

1 . 2 . 5 ) Decisões de financiamento: decisões de gasto para troca de títulos de crédito.

1 . 3 ) Governo: unidade decisória de gasto intermediário objetivando a produção de bens e serviços públicos.

1 . 3 . 1 ) Decisões de produção: decisões de gasto em bens e serviços intermediários.

1 . 3 . 2 ) Decisões de investimento: decisões de gasto em bens e serviços de capital.

1 . 3 . 3 ) Decisões de financiamento: decisões de gasto para troca entre títulos de crédito.

2 ) Poder de gasto de agentes econômicos: emissão, acumulação e troca de títulos de crédito.

2 . 1 ) Crédito: poder de comando presente sobre recursos reais em troca de poder de comando futuro sobre recursos reais.

2 . 2 ) Securitização de crédito: decomposição de contratos de crédito em títulos negociáveis proporciona aumento de liquidez e diversificação de portfolios de títulos.

2 . 3 ) Emissão de títulos de crédito ("mercado primário"): emissão de títulos sem renda, títulos de renda fixa e títulos de renda variável para comandar recursos reais e títulos de crédito.

2 . 4 ) Liquidez de títulos de crédito ("mercado secundário"): capacidade de troca de poder de comando futuro de recursos reais por comando presente de recursos reais sem perda significativa de poder de gasto acima da expectativa de prêmio do título de crédito.

2 . 5 ) Prêmio de títulos de crédito ("juro", "lucro" e "royalty"): adicional ao poder de comando futuro sobre recursos reais em relação ao poder de comando presente sobre recursos reais compensando o agente econômico por abrir mão de liquidez.

2 . 6 ) Acumulação de títulos de crédito ("portfolio"): reserva de poder de gasto para comando futuro de recursos reais e títulos de crédito.

3 ) Estratégias de decisões de gasto de agentes econômicos: critérios para seleção de gastos e sistemas de decisão de gasto alternativos.

3 . 1 ) Redução de custos: aumento do poder de comando sobre recursos reais e títulos de crédito por unidade de poder de gasto.

3 . 1 . 1 ) Economias de escala: redução de custos proveniente da agregação de gastos em atividades com custos variáveis semelhantes.

3 . 1 . 2 ) Economias de escopo: redução de custos proveniente da agregação de gastos em atividades com custos fixos semelhantes.

3 . 1 . 3 ) Economias de transação: redução de custos proveniente da execução de gastos entre agentes dependentes ao invés de gastos entre agentes independentes.

3 . 1 . 4 ) Economias de barganha: redução de custos provenientes da comparação de custos de agentes independentes fornecedores/compradores alternativos ou através do aumento do poder de barganha em relação a um agente independente fornecedor/comprador.

3 . 1 . 5 ) Economias de externalidades: redução de custos provenientes de gastos de outros agentes econômicos.

3 . 1 . 6 ) Economias de confiança: redução de custos proveniente da diminuição de riscos de gastos passíveis de cálculo probabilístico.

3 . 2 ) Aumento de diferenciação: gasto em produtos e serviços especializados.

3 . 3 ) Aumento de poder de gasto: gasto de acordo com a credibilidade ou condições de crédito.

3 . 4 ) Distribuição de poder de gasto: distribuição de poder de gasto futuro objetivando controlar recursos reais e títulos de crédito no presente.

3 . 5 ) Redução de incertezas: redução subjetiva de riscos não passíveis de calculo probabilístico.

3 . 6 ) Adaptação institucional e tecnológica: adotar tecnologias, estratégias e sistemas de decisão de gasto dominantes.

3 . 7 ) Inovação institucional e tecnológica: adotar tecnologias, estratégias e sistemas de decisão de gasto não dominantes ou criar novas.

4 ) Sistemas de decisões de gasto de agentes econômicos: processos de transmissão de decisões de gasto entre agentes econômicos.

4 . 1 ) Sistemas de coordenação de decisões de gasto: agentes econômicos mantêm independência decisória ("mercado").

4 . 1 . 1 ) Sistema de contratos à vista: comando instantâneo sobre recursos reais.

A ) Contratos à vista pré-fixados ("atacado/varejo"): decisões de gasto de empresas baseadas na estimativa das decisões de gasto de consumidores/empresas com ajuste através da flutuação posterior de estoques (preços pré-fixados; quantidades produzidas pré-fixadas; estoques flutuam).

B) Contratos à vista pós-fixados ("leilão"): decisões de gasto de empresas baseadas na estimativa das decisões de gasto de consumidores/empresas com ajuste através da flutuação posterior de preços (preços pós-fixados; quantidades produzidas pré-fixadas; preço flutua para "zerar" estoques).

C) Contratos à vista sincronizados ("just-in-time"): decisões de gasto de empresas sincronizadas com decisões de gasto de consumidores/empresas (preços pré-fixados; quantidades produzidas sincronizadas com quantidades vendidas; estoque mínimo).

4 . 1 . 2 ) Sistema de contratos futuros: comando futuro sobre recursos reais.

A ) Contratos futuros pré-fixados ("sob encomenda"): decisões de gasto de empresas baseadas em decisões de gasto prévia de consumidores/empresas (preços e quantidades pré-fixados; estoque mínimo).

B ) Contratos futuros pós-fixados ("sob encomenda indexado"): decisões de gasto de empresas baseadas em decisões de gasto quantitativa prévia de consumidores/empresas e preços indexados (preço pós-fixado; quantidade pré-fixada; estoque mínimo)

C ) Contratos futuros sincronizados ("consumo futuro pré-pago"): decisões de gasto de empresas baseados em decisões de gasto prévia de consumidores/empresas com pagamento adiantado (preço pré-fixado e quantidade pré-fixada; estoque mínimo; gastos sincronizados com receita).

4 . 1 . 3 ) Estado coordenador: sinaliza/induz decisões de agentes econômicos independentes através de sistemas de contratos à vista, futuro ou sincronizado.

4 . 2 ) Sistemas de cooperação de decisões de gasto: agentes econômicos independentes tem perda parcial de independência decisória.

4 . 2 . 1 ) Joint-ventures: empresas independentes cooperaram em decisões de gasto para projeto empresarial conjunto.

4 . 2 . 2 ) Fusão: empresas independentes se fundem com divisão proporcional de poder decisório e passam a tomar certas decisões de gasto conjuntamente.

4 . 2 . 3 ) Cartéis: empresas independentes de um mesmo setor industrial cooperam em estratégias de decisões de gasto especificas.

4 . 2 . 4 ) Cooperativas: empresas independentes de um mesmo setor industrial cooperam em decisões de gasto especificas.

4 . 2 . 5 ) Subcontratação: empresas independentes cooperam com empresas fornecedoras em decisões de gasto específicas.

4 . 2 . 6 ) Franchising: "empresa-modelo" independente coopera com "empresa-clone" independente em decisões de gasto amplas.

4 . 2 . 7 ) Estado cooperador: estado coopera com agentes econômicos independentes.

4 . 3 ) Sistemas de subordinação de decisões de gasto: agentes econômicos tem perda total de independência decisória.

4 . 3 . 1 ) Truste horizontal: empresas subordinam outras empresas no mesmo setor de atividade.

4 . 3 . 2 ) Truste vertical: empresas subordinam outras empresas em setores acima ou abaixo na cadeia produtiva.

4 . 3 . 3 ) Estado subordinador: governos subordinam as decisões de gasto de outros agentes.

4 . 4 ) Sistemas de inovação de decisões de gasto: agentes criam ou substituem estratégias de decisões de gasto, sistemas de decisões de gasto, produtos e processos produtivos dominantes por opções alternativas não dominantes ou novas.

4 . 4 . 1 ) Empreendimentos inovativos: indivíduos formam empresas para desenvolver projetos inovativos.

4 . 4 . 2 ) Intra-empreendimentos inovativos: empresas desenvolvem projetos inovativos.

4 . 4 . 3 ) Incubação de empreendimentos inovativos: empresas/governo/universidades formam empresas independentes para desenvolver projetos inovativos.

IV - POLÍTICA ECONÔMICA INSTITUCIONAL PÓS-KEYNESIANA: REDUZINDO INCERTEZAS ATRAVÉS DA COORDENAÇÃO DE DECISÕES DE GASTO DE AGENTES INDEPENDENTES.

1 ) Diagnóstico institucional: identificar agentes, estratégias e sistemas de decisões de gasto dominantes em uma economia nacional como base para o estabelecimento de políticas econômicas eficientes.

2 ) Política institucional: democratização das decisões de financiamento e desenvolvimento de sistemas nacionais de coordenação de gasto de contratos à vista e futuros sincronizados.

3 ) Política monetária: diversificação do sistema de reservas de títulos de crédito e operações de "open market" comparando/vendendo títulos de crédito contra/a favor do ciclo econômico nacional e do mercado primário e secundário de títulos de crédito.

4 ) Política fiscal: sistema tributário direto progressivo com aumento/redução de gastos públicos, deduções seletivas e taxas de impostos contra/a favor do ciclo econômico nacional.

5 ) Política cambial e tarifária: moeda-portfolio global com compra/venda contra cíclica de portfolio-índice de títulos de crédito estrangeiros.

6 ) Política de rendas e capital: aumento/redução de alíquotas de contas individuais de contribuição de seguridade social/investimento sobre a renda e consumo setorial a favor do ciclo econômico nacional.

7 ) Política industrial e tecnológica: escolha de índice-portfolios de títulos de crédito que determinam a composição de fundos de seguridade social, governamentais e do banco central.

V - INOVAÇÃO ECONÔMICA INSTITUCIONAL PÓS-KEYNESIANA: DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS E ESTRATÉGIAS DE COORDENAÇÃO DE DECISÕES DE GASTO PARA AGENTES ECONÔMICOS INDEPENDENTES.

1 ) Banco central de reserva e custódia de títulos de crédito escriturais: aumento de liquidez, diversificação e democratização da propriedade de títulos de crédito com redução de volatilidade e incertezas.

2 ) Bolsa eletrônica direta nacional: troca direta de títulos de crédito entre agentes econômicos.

3) Cartão financeiro: meio de pagamento, reserva de poder de gasto e informação de decisões de gasto.

4 ) Universidades incubadoras: instituição educadora-empreendedora para fortalecer a acumulação de capital e tecnologia nacional/regional.

CONCLUSÃO: O modelo de análise econômica institucional pós-keynesiano permite identificar agentes, estratégias e sistemas de decisões de gasto dominantes como base para o estabelecimento de políticas e inovações econômicas institucionais eficientes de qualquer matriz ideológica.

BIBLIOGRAFIA
ANÁLISE ECONÔMICA INSTITUCIONAL PÓS-KEYNESIANA:
ESTRATÉGIAS E SISTEMAS DE DECISÕES DE GASTO
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